quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Deus, os nossos netos!

 Hoje na melhor, mas já cansada idade,
Ainda a sonhar com o esplendor futuro,
Sinto-me em paz, feliz e mais maduro,
Vendo à distância, a flor da mocidade.

Passam-se os anos, o tempo, a fantasia,
Mas, não morre nunca a esperança.
Trago o melhor da vida na lembrança,
Vou cultivando a fé, a paz, e a alegria.

 Presto contas a Ti, maravilhado,
Pelos bens que me deste, em cada filho,
Genuflexo Senhor, aqui me humilho,
Devolvendo às Tuas mãos, ó Pai amado.

Finalmente meu Pai, por cada neto
Eu expresso pela fé, minha oração,
Para que seja cada vida uma canção,
A proclamar o teu amor e o teu afeto.

Aqui Senhor, eu posto a relação
Dos bens que te devolvo com carinho,
Para que protegidos no teu ninho,
Vivam conforme decidir Teu coração.

Salvador Neto, Thaís Julia e Daniel,
Yasmim, Victória, e Segundinho,
Elom e Tirza sustem no Teu caminho,
Para que sirvam na vida ao Deus Fiel.

Eu te rogo Senhor por essas vidas,
Que, sobre elas estejam os teus cuidados,
Que sejam fartamente, alimentados,
E seja sempre o Senhor, sua guarida.

Vovô Salvador e Vovó Vera.
Campina Grande – PB,
Dia dos avôs 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

O Valor de um Pastor

  O valor de um pastor não é medido por sua popularidade, poder de persuasão ou quantidade de pessoas      que atrai, mas sim por seu caráter e fidelidade a Deus (Jo 6.66 e 67);
O valor de um pastor não é medido pela aprovação de homens, mas pela aprovação de Deus. (Jr 3.15);
O valor de um pastor não é medido pelo tamanho de sua igreja, mas por suas qualidades éticas, morais e espirituais;
O valor de um pastor não é medido pelo volume das entradas financeiras de sua igreja, mas por sua capacidade de suprir seu rebanho com a Palavra de Deus. Há pastores que se preocupam com a lã. Há pastores que se preocupam com as ovelhas.
O valor de um pastor não é medido pelo salário que ganha, mas pelo serviço que presta;
O valor de um pastor não é medido por sua capacidade política e de articulação, pois muitas vezes ele deixa de ser “politicamente correto” para permanecer justo e reto diante de Deus;
O valor de um pastor não é medido pelos cargos que ele ocupa, mas pelo serviço que presta à Obra de Deus;
O valor de um pastor não é medido pela satisfação de seus ouvintes, mas por sua pregação coerente aos valores do evangelho bíblico capaz de transformar vidas.
O valor de um pastor não é medido pelo seu poder ou status, mas por sua submissão e obediência a Deus;
O valor de um pastor não é medido por sua autossuficiência. O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza de homens que às vezes julgamos fracos e incapacitados (2ª Co 12.9);
O valor de um pastor não é medido pela quantidade de amigos ou pessoas que o rodeiam, mas sim por seu amor às pessoas;
O valor de um pastor não é medido pelos seus discursos, mas pela autoridade de seu viver (Mt 7.9);
O valor de um pastor não é medido pelo crescimento quantitativo ou não da membresia de sua igreja, mas pelas transformações que suas mensagens geram em seus ouvintes.
O valor de um pastor não é medido pelo seu poder de empolgar sua igreja ou plateia, pois seu chamado é para pastorear e não para “animar” auditório;
O valor de um pastor não é medido pelas crises que passa ou deixa de passar, mas pela maneira como se comporta em momentos difíceis;
O valor de um pastor é medido por critérios divinos e não humanos.
O pastor é dependente de Deus, e não de homens;
O pastor é homem frágil e pequeno, por meio do qual Deus realiza coisas grandes e extraordinárias;
O pastor sabe que seu chamado é para pastorear e não para gerir empresas; ele não se preocupa com números, mas com a saúde de suas ovelhas;
O verdadeiro pastor não se “contextualiza” ao mundo, mas se esforça para tirar vidas do mundo;
O pastor de valor forma valores;
Se você tem um pastor, agradeça a Deus, ore por ele e ame-o!
                   Por: Pr. Cleber Montes Moreira

terça-feira, 12 de julho de 2011

ENTRE AS GLORIAS E A VAIDADE

   

         O palácio de Nabucodonosor, rei da Babilônia, nos tempos de Daniel, assim como todo o conjunto da cidade estado, faria inveja, hoje, a qualquer mandatário moderno. Do ponto de vista meramente humano, esse império era tão exuberante – seus sábios, videntes, astrólogos, magos, sua beleza, sua arquitetura, seu paisagismo, caracterizado pelos jardins suspensos, registrados na história como uma das sete maravilhas do mundo antigo. Toda essa grandeza embriagou o rei, que em momento de euforia, quando passeava pelo palácio real, disse: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência”? Dn 4:30. O poder, as vezes embevece, embriaga e pode até enlouquecer,mas quando dado  por Deus e utilizado sob sua orientação, faz a diferença, transforma-se em graça e alcança o coração do próximo.
          É bom lembrar que isso aconteceu 1 ano após a profecia que lhe fora proferida por Daniel indicando que o rei deveria por fim aos seus pecados, “Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.Dn 4:27.
         Deus dera a ele tempo ultra suficiente para se arrepender, não o fez, tinha olhos somente para a “sua glória,” pensamentos voltados para o “seu poder”, e para as “suas obras”. Os seus ouvidos, dispostos tão somente a ouvirem os elogios que fariam bem à sua alma vaidosa... Então uma voz do céu disse: “passou de ti o reino” (Dn 4:31). Agora era tarde.
É bem provável que já tenhamos sido instados pela Palavra a nos arrependermos, e nos voltarmos para Deus, a adorá-lo, e a crermos em Jesus como nosso salvador,  mas até agora os nossos ouvidos só escutam louvores aos nossos feitos e elogios para às nossas obras. Deixemos de pensar nas obras de aparências majestosas que realizamos, e pensemos na grandiosa e magnificente obra que Deus quer fazer na nossa vida, para a glória d’Ele, o criador, que nos ama, e que concebeu, montou, estruturou e executou o projeto da nossa redenção. Não festejemos, nem busquemos elogios ou glórias para os nossos feitos, festejemos sim, a alegria da expressão do amor de Deus em Cristo, valor que nos conduz aos palcos da eternidade.   

                     Rev. José Salvador Pereira                                     
                                                                       

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