segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O BRILHO DAS ROSAS



Presenteiam-se rosas. É, presenteiam-se rosas nas mais inusitadas ocasiões, e para as mais diferentes pessoas, e pelos motivos os mais diversos. Presenteiam-se rosas em unidade e em buquês, em quantidades e tipos do comum ao exagero.
 Conta-se que uma jovem, deslumbrada com uma única rosa, entendeu que em cada pétala estava escrito um poema de amor e um convite de casamento... E ela correu para o altar.  Li em alguma fonte que outra pessoa, (não estou exagerando), recebeu um buquê, de aproximadamente uma tonelada de rosas, expressando um único desejo, e uma pergunta: você quer casar comigo? E a resposta foi NÃO!
As rosas estão presentes nos episódios mais impressionantes da vida humana – no namoro, no casamento, na gravidez, no nascimento, na gratidão, na despedida, no reencontro, na reconciliação, ao pedir perdão, ao perdoar, na enfermidade, e na morte. E, de fato, este é um dos momentos em que as rosas literalmente envolvem o personagem.
Elas enfeitam casas, clubes, hotéis, restaurantes, passarela de nubentes, igrejas, navios, repartições, barcos, o peito das testemunhas, o cabelo das meninas, enfeitam rios e lagos, e enriquecem os jardins. E por fim enfeitam as cruzes, os túmulos e os cemitérios.
As rosas estão entre os presentes mais belos que alguém pode dar ou receber, e por algum tempo exalam um perfume fascinante, expressam profunda ternura e esvaem-se numa fragrância inigualável... Mas, só por pouco tempo. E sem que percebamos, elas murcham... Elas fenecem, levando consigo o marcante contraste entre a dureza dos espinhos e a ternura das suas pétalas.
Há um hino que diz, em uma das suas estrofes:
Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar.

Então compreendo que, as nossas belezas, expectativas, sonhos e projetos, comparam-se as rosas daqui - lindas coloridas, perfumadas,  pujantes e magníficas, no entanto, não suportam uma tarde de sol ou o calor do meio dia. Brilham pela manhã secam-se à tarde, e simplesmente, fenecem!
Então, trago à memória que ao invés das coroas daqui, devo dirigir os meus sonhos e esperanças para o alvo que me está proposto, para que, quando se manifestar o Sumo Pastor, eu receba a imarcescível coroa da glória (1 Pd. 4:4), esta sim, será formada com as pétalas da fé e do amor, como resposta à obediência e como premio à perseverança no SENHOR... A preciosa Rosa de Sarom, cujo brilho não desaparecerá ao sol, nem fenecerá a mais profunda escuridão da madrugada... Esta brilhará para sempre, trazendo alegria para grandes e pequenos, para príncipes e plebeus, para os vivos e para os mortos. Para os vivos pelo gerar da esperança eterna, e para os mortos pela conquista dessa esperança, como espaço real prometido aos que perseveraram no SENHOR.
E assim, temos a certeza de que nos jardins celestiais, as rosas não terão espinhos, e jamais fenecerão, pelo contrário, a cada momento elas brilharão mais e mais, e se expressarão na indescritível visão do Cristo, que ressurgiu e agora está glorificado!  
Soli Deo Glória!

Rev. José Salvador Pereira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BIBLIA ONLINE